quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Peça de teatro: Na feira. Texto coletivo. Alunos do módulo III B, manhã.

“na feira” (narração) Raquel: em mais um dia de feira, como sempre, na barraca de pastel, as Pessoas se encontram e as conversas acontecem. Inês: vem pessoal, comprem ervas, é só 1,00 r$! Valquíria: bom dia dona maria, o quê a senhora tem de bom aí hoje? Inês: aqui tem de tudo e é só 1,00 r$! Valquíria; a senhora tem erva doce ou cidreira? Porque na mata Não se acha mais! Inês: pois é menina! E essa história do rodoanel? o quê você acha? Valquíria: para alguns, pode ter sido bom, mas pra nossa região, está sendo Ruím! Jô: é verdade! Além da poluição, tem também o barulho dos Caminhões! Angélica: é isso aí! Sem falar nos aterramentos das nascentes de água e da Vegetação, acabando com a moradia dos animais! Cleide: concordo com vocês! O governo nos diz para economizar-mos Água e eles mesmos estão acabando com as matas e as nascentes. Lamark: bom dia! E essas barracas, têm licença? Inês: estamos tentando tirar! Isso é se você deixar! Lamark: vê um pastel aí! Jô: oh! Pode pagar! São 2,00 r$! Kelly: antes de o fiscal chegar, eu ouvi a conversa de vocês e eu acho Essa obra uma coisa linda, maravilhosa e vocês estão achando Ruím por quê? Lucivan: fica quieta! Você nasceu ontem! Essa obra causou muita Destruição na nossa região E seria melhor investirem nos trens! Jandira: é verdade! Eu me lembro! Era tão lindo ver o trem passar! . . . (Para finalizar será feita a leitura do poema RODOANEL).

Poesias dos alunos.

Oh! Poder Oh! São Paulo, querido Com tanto poderes e modernidade Tantos gostam e outros não. Começou tão pequeno, foi crescendo Hoje é uma imensidão Trazendo coisas boas e também poluição. O Rodoanel está ai, Trazendo destruição, uns gostam e outros não. Isto é o poder da modernidade desta grande nação. Maria Inês, módulo III A. Te amo. estou querendo pensar coisas bonitas estou querendo dizer coisas bonitas. estou querendo sentar com você mas falta-me coragem. por muito te querer te amo e temo te perder mesmo antes de dizer. O quanto te admiro, quanto te quero quanto te amo por isso fico aqui no meu canto tentando escrever o que eu poderia estar lhe dizendo cara a cara esperendo que meras palavas escritas me deixem mais perto de você. Kelly Aparecida , módulo III A.

Filme: Expedições: lixo urbano,

Professor Calasans, gostei muito do filme, Expedições: lixo urbano, que foi exibido ontem, 5de novembro. Seria bom que ele fosse mostrado em todas as turmas da escola, para que todos tenham consciência,que se nada for feito vamos ficar sem água. Marivan José Correa, módulo III B. Prof. Calasans, gostei do filme da reciclagem. Jandira Rosa de Jesus, módulo III B. Prof. Calasans, desculpe-me por não mandar a sua redação. Damião Gondin, módulo III B.

Poesias dos alunos

domingo, 2 de novembro de 2008

Projeto: São Paulo, viver e pertencer. Peça de teatro: Um dia na praça.

Projeto: São Paulo, viver e pertencer. Módulo IV B, manhã Seqüência No palco os mendigos já se instalam deitados em um canto. Narrador... 1ª cena: Os manos (embaixo do palco). 2ª cena. Entra José Leite, com o jornal, sobe no palco e se senta. Abre e jornal. 3ª cena. Zóio e Gigante. 4ªcena. Carlos entra e se senta junto ao José, que lhe conta a história da carcaça de frango. Depois continua a ler o jornal. 5ª cena. Enquanto a história está sendo contada a vítima do assalto vai subindo ao palco. Fica aflita com o atraso da amiga. 6ª cena. O assaltante sobe no palco correndo e a assalta. Sai correndo com a bolsa e a vitima vai atrás desesperada. Os dois que estavam sentados se escondem com o jornal e saem correndo da situação. 7ª cena. Os mendigos que presenciaram a cena do assalto vão se levantando, fazem sua fala e vão se retirando. 8ª cena. Os garis entram e varrem o pé de um dos mendigos. Fazem sua cana. 9ª cena. As vovós entram e se sentam fazendo crochê, etc. As duas moças da ginástica passam correndo e se retiram. As vovós fazem a sua cena e continuam sentadas. 10ª cena. Entra a professora de ginástica com as três alunas. Fazem alongamento, quando chegam as duas outras duas amigas correndo e atrasadas para a aula. A ginástica continua e as vovós assistem sentadas. A professora propõe que elas venham fazer alongamento e fazem uma roda. É de manhã. A cidade está acordando. Os primeiros raios de sol invadem a cidade. Em um bairro operário, na periferia os personagens iniciam mais um dia: ( fala do ladrão e da vítima) Wellington – Passa a bolsa. Passa a bolsa. Vai logo, passa. Cida – Não moço. Deixa eu ir embora. Wellington – Você só vai embora depois de deixar a bolsa. Anda logo, passa a bolsa. Cida – Eu não tenho nada nesta bolsa, só documentos. Wellington – Não te perguntei nada. Só quero que você passe a bolsa. Cida – O que você quer? Eu não tenho dinheiro. Wellington – Quero a sua bolsa e tudo que você tem. Senão você vai ver o que vai te acontecer. Cida – Tá bom! Moço, deixa eu ir embora? Wellington – Vai logo, rápido. Antes que eu mude de idéia. Vai...vai... Fala dos garis. Luis Caetano – Bom dia, Áurea! Áurea – Bom dia, Luis! Luis Caetano – Tá pronta para trabalhar? Áurea – To pronta! Vamos começar? Luis Caetano – Vamos. Áurea – Como vai à vida Luis. Luis Caetano – Vai bem Áurea, apesar de termos muito trabalho. Esse povo que joga lixo na rua, não pensa como é difícil para a gente. Áurea – É mesmo. Se eles jogassem lixo no lixo, a cidade seria mais limpa. Esta praça tem muitas lixeiras, mas as pessoas ainda jogam lixo no chão. Luis Caetano – SE eles pensassem um pouco, não jogariam papel de balas no chão. A praça é com se fosse a sala de nossa casa. Áurea – É mesmo Luis. Vamos almoçar. Já está na hora. Luis Caetano – Vamos! Fala das vovós Maria José – Tudo bem comadre? Como você está? Vitar – Tudo bem. E você Maria José? Maria José – Bem, Graças a Deus. Comadre, você se lembra quando nós íamos a pracinha, lá na cidade que nascemos? Vitar – Sim. Por que você tá falando nisso? Maria José – Porque o tempo que nos éramos jovens foi muito bom, né? Vitar – Era bom, comadre. A gente vivia paquerando os rapazinhos e eles nos paqueravam Maria José – A minha neta fala que os meninos de hoje não querem saber de paquera. Hoje eles só querem ‘ficar’. Mudou muito do nosso tempo para hoje. Vitar – Hoje vou no baile da terceira idade. Maria José – Ah, eu também vou. Lá tem muito homem bonito. Vitar – Então vamos embora comadre. Se arruma, pois já está tarde. Fala do vendedor de bala. Vendedor de balas – Balas, quem quer balas... tem de coco, mel e caramelo. Olha minha gente. Compre o pacote de balas é apenas um real. Quem quer? Vamos minha gente, me ajude comprando pelo menos um pacote de balas. Fala do mendigo Carlos – Vou ou não vou, vou ou não vou... Geruza – Por que você está cantando esta música? Carlos – Não sei. Geruza – Como você não sabe? Você que canta devia saber. Carlos – Ah, é que não tenho nada para fazer. Geruza – Como você não tem nada para fazer? Carlos – Porque eu só fico aqui sentado sem fazer nada. Geruza – Você não faz porque não quer. Tem muita coisa para fazer. Carlos – Como assim, não entendi? Geruza – Você pode trocar de lugar. Você está enjoado porque só fica no mesmo lugar. Vamos trocar de lugar. Carlos – É mesmo. Ficou bem melhor. Geruza – Não falei! Carlos – Realmente você é demais. Um dia na Praça. Peça em um ato. É de manhã. A cidade está acordando. Os primeiros raios de sol invadem a cidade. Em um bairro operário, na periferia os personagens iniciam mais um dia: Zé Luiz - E ai Jão? Wellington – Beleza mano. Como estão as coisas? Zé Luiz – Tamo chegando da balada. Mano, a coisa tá feia. Wellington – Colou lá na festa? Zé Luiz – Colei e não peguei nenhuma mina. Hoje o mar não tá pra peixe. To procurando uma mina pra casar e nada. Tá osso. Wellington – Calma mano. Você perdeu uma batalha e não a guerra. Mano, o melhor é ir dormir e se preparar para uma nova batalha. Zé Luiz – É isso que vou fazer mano. Valeu. Wellington – Valeu. Alguns instantes depois, um outro personagem aparece, Gigante. Wellington – Fala Gigante! Zé Carlos – E ai Zóio! Belê? Wellington – E essa marmita, tem jeito? Zé Carlos – Tira o zóio Zóio! Wellington – Se eu adivinhar a mistura você me dá a gema? Zé Carlos – Como você sabe que tô levando na marmita? Virou Mãe Dinah? Já tou vendo: Zóio, o profeta. Wellington – Nove entre dez marmitas a mistura é ovo estalado. Zé Carlos – Zóio, o busão já passou? Wellington – Que busão você vai pegar? Zé Carlos – O Bandeira. Wellington – Passou, mano. Tá lotado. Zé Carlos – Cada dia que passa parece que tem menos busão. É problema. Wellington – É o caos. Zé Carlos – Demoro 2 horas pra chegar no trampo. Mais 30 minutos de espera, isso é vida? Wellington - É soda. Zé Carlos – O jeito é fazer baldeação. Vou até a Dutra. Depois pego um para o Terminal Santo Amaro e outro para a Vila Olímpia. Vou pulando e galho em galho. Virei macaco, mano. Wellington – É Gigante, trabalhador parece que foi condenado a virar sardinha, só vive enlatado! Zé Carlos – A periferia precisa de transporte decente. A solução imediata é o Metrô. Quero virar tatu e deixar de ser macaco. Bom, vou para o ponto. Valeu Jão. Wellington – ( olha para o relógio) Tenho que ir embora. O Gigante, dá um tempo, eu vou com você. (continua)

Morar em São Paulo

Morar em São Paulo Morar em São Paulo, para mim, foi muito difícil, porque vim morar nesta cidade com 5 anos de idade. Tudo era muito estranho. As ruas eram de terra, quando chovia, ficava um lameiro só. As condições de meus pais eram poucas. A gente foi morar em um quartinho pequeno. Eu, meu pai, minha mãe e minha irmã. Aos poucos fomos conseguindo coisas melhores. Fui crescendo e comecei a ir para a escola, mas fiquei desinteressada. Comecei a faltar às aulas e, por fim, acabei saindo da escola. Daquele tempo pra cá, tentei estudar três vezes, mas não consegui terminar. Hoje voltei a estudar. Por quê? Eu via meus amigos estudando, minha cunhada, até pessoas mais velhas. Isso foi me incentivando. É para saber ler e escrever melhor, saber falar bem. Vou contar aqui uma coisa que aconteceu comigo: uma vez, fui preencher uma ficha de cadastro, quando fui entregar para a moça no balcão, a moça falou que tinha muitos erros. Fiquei muito chateada, mas não podia reclamar. Hoje estou aqui no Cieja e estou muito satisfeita. Lucivan, III A, manhã. Morar em São Paulo Quando eu me mudei para São Paulo, achei a cidade muito bonita e também agitada. As pessoas vivem sempre apressadas. Ora atrás do ônibus. Ora atrás do Metrô. Assim, passando umas pelas outras sem ao menos se olhar. Nessa correria do dia-a-dia, com todos indo em busca de seus objetivos, muitas vezes nos esquecemos de olhar o quanto São Paulo é uma cidade bonita e o que ela tem a nos oferecer. Hoje, posso dizer que gosto muito de morar aqui. Aprendi a ver o lugar onde vivo com outros olhos. Passei a admirar as belezas naturais que o bairro onde moro tem. A mata densa que preserva a fauna, a flora e as represas com suas águas límpidas. Morar em São Paulo é sempre estar correndo atrás de alguma coisa. Deuzinha, III A, manhã. Morar em São Paulo Nasci na cidade de São Paulo e sempre morei aqui. É ótimo morar nesta cidade, mesmo sabendo dos contrastes existentes. Porém, os mesmos não diminuem o prazer e a alegria de ser uma cidadã paulistana. Nós, os moradores desta grande metrópole, podemos usufruir de muitos benefícios e oportunidades que ela nos oferece. É claro que muitas vezes deixamos escapar algumas dessas oportunidades, como por exemplo: oportunidade de trabalho e principalmente de estudo. Também nem sempre temos condições de participar do que há de melhor na cidade. Mesmo com suas graves deficiências, tais como: transporte, segurança, saúde e educação, morar em São Paulo é participar e compartilhar do dia-a-dia de uma cidade caracterizada pela agitação e conviver com pessoas de diversos lugares, que faz desta cidade um lugar diferente, diversificado. Raquel Reimberg Santana, III A, manhã. Meu nome é João Alves. Minha terra natal é Coremas, no Estado da Paraiba. Em Coremas eu nasci vivi minha infância e a minha junventude.Foi um tempo das minhas alegrias, naquele cidade maravilhosa. João Alves, módulo III B. Moro em São Paulo. Nasci em um lugar chamado de Monte Verno. A cidade se chama Simonezia em Minas Gerais. Tinha dez anos de idade quando mudamos para a mata. Lá foi onde que me casei em 1949. Vivi lá até 1973, quando viemos para São Paulo. Geralda Estelita Bastos , módulo III B. Morar em São Paulo. Meu nome é Antonia. Nasci no Estado do Ceará. Meus pais não viviam bem, eles decidiran separar-se. Minha mãe e meus cinco irmãos tomamos a decisão de vir para São Paulo. Eu tinha sete anos e fomos morar na casa do meu avô, pai da minha mãe. Depois não deu certo e fomos pagar aluguel. Minha mãe foi trabalhar e nos fomos estudar. Depois passou uns anos, casei com dezesseis anos, fui morar longe da minha mãe, a quem respeito muito. Tenho três filhos lindos, que amo. Conheço toda cidade onde eu moro. A cidade de São Paulo acho bonita, mas muito violenta Precisa de mais atenção dos governantes, e cuidar da cidade com responsabilidade. Tem muita pobreza, tem muita injustiça, falta de oportunidade, de moradia, emprego e escolas. Mas se tiver força de vontade para viver nesta cidade, nós conseguiremos realizar todos os projetos. Meu sonho é ser feliz e comprar minha casa. Antonia Lioneide, módulo III B. Morar em São Paulo. Morar na grande metrópole é muito bom. Moro no Jardim Sabiá, na periferia de São Paulo, onde falta quase tudo: saneamento básico, esgoto e também uma área de lazer. Devido ao crescimento, o meu bairro foi esquecido pelos nossos governantes deixando nossa gente sem opção. Aceitar o que os governates propõem , não é nada agradável. No transporte coletivo e nos postos de saúde, que também a espera é de cinco horas para ser atendido. Devido as calçadas que são totalmente quebradas, mal dá para andar nelas, por causa disso aumenta os riscos de acidentes, principalmente com os idosos. Apesar com todos esses problemas , São Paulo é o melhor lugar para morar. Nós temos o objetivo de melhorar de emprego, crescer no mercado de trabalho. Para tudo isso acontecer temos que aprimorar nos estudos, que ele é fundamental em tudo que fizermos . Mostrar para nossos governantes que não tem diferenças de classes social e que trabalhando juntos o progresso é para todos. Morar em São Paulo cada um tem que fazer a sua parte, a sociedade e os nossos governantes. Por isso, fiquem atentos, nas eleições, o que cada candidato propõe, e que depois das eleições, não fique só no papel. Fique ligado!. Inês Vaz Domingues, módulo IV C.