terça-feira, 13 de agosto de 2013

SEMANA DO ACOLHIMENTO 2013

Nos dias 06, 07 e 08 de fevereiro de 2013, com a intenção de promover a integração entre os estudantes e a equipe escolar, o Cieja Parelheiros realizou a tradicionalíssima Semana do Acolhimento. Neste ano, contemplamos atividades de discussão, reflexão e apreciação de materiais, cuja finalidade foi a apresentação da temática do Projeto Especial de Ação (PEA) intitulado Economia Solidária como práxis educativa na formação de Jovens e Adultos. Além disso, compartilhamos muitas ideias e práticas que acontecem anualmente em nossa escola, como: visita à Semana de Biologia da UNISA, Fórum do Trabalho e Qualidade de Vida, Arraía do Cieja, Semana de Avaliações, Semana Cultural, Sarau e a Formatura.

Dia 06/02/2013
Nesse primeiro dia, a Coordenadora Geral Tereza das Graças Paes apresentou a equipe docente. Os estudantes puderam apreciar os trabalhos realizados em 2012. Nossos professores exibiram vídeos e fotografias das atividades, nas quais buscaram valorizar o protagonismo de nossos alunos veteranos, visando incentivar atuação e os talentos dos novos alunos.


  Nossos alunos em Formação nas Oficinas oferecidas pelos universitários durante a Semana da Biologia (UNISA) 2012
Exposição Guerra e Paz no Memorial da América Latina (2012)

Memorial da América Latina (2012)

 Palestrante Dr. Valdinei Nunes Paluri em nosso IV Fórum do Trabalho e Qualidade de Vida

 
 Professor Calasans  e Professor Sérgio entregando os certificados do IV Fórum do Trabalho e Qualidade de Vida às nossas alunas.
         Arraía do Cieja 2012

 
  Visita à 30ª Bienal de Artes de São Paulo


Formatura 2012
 
Dia 07/02/2012
Nesse segundo encontro, a fim de ressignificar a concepção de ambiente escolar, não apenas como espaço normativo, mas como local de sociabilização e aprendizagem, iniciamos com a análise da letra da música “A Ponte”, de Lenine. A seguir apreciamos o vídeo animado de Alê Camargo "A Ilha". Estas obras apresentadas aos estudantes constituíram importante subsídio para fomentar a discussão, permitindo que eles expressassem suas ideias e impressões, relacionando-as com suas vivências cotidianas. Finalizamos esse dia tão especial com a apreciação do clipe da música estudada.
 
"A Ilha", de Alê Camargo
 
“A Ponte”, de Lenine
 
 
Dia 08/02/2013
Neste dia, os professores iniciaram as atividades com as turmas com uma dinâmica bem conhecida no meio educativo, a do “Sonrisal”. Por meio dessa atividade lúdica, discutimos junto com nossos alunos a importância da escola e seu caráter transformador, convidando-os a valorizar suas potencialidades e reconhecer sua autonomia acadêmica. Para fazer um “link” à dinâmica, realizamos a leitura compartilhada do texto “Milho de Pipoca”, de Rubem Alves, cujo sentido relacionamos ao processo educativo. Encerrando essa semana tão significativa, os alunos foram agraciados com um saquinho de Pipocas, símbolo da transformação do Ser por meio das aprendizagens e experiências relevantes adquiridas ao longo da vida.
 
MILHO DE PIPOCA, de Rubem Alves
"Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre"
         Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
         Mas, de repente, vem o fogo. O Fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem o fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade de grande transformação também.
       Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que esta sendo preparada para ela. a pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.
        Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficam duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. não vão dar alegria para ninguém.